Culinária Japonesa é saudável?
Apesar de o Brasil ser conhecido pelas suas diversas colônias de imigrantes japoneses, apenas nos últimos anos sua culinária ascendeu como um hábito na alimentação dos brasileiros.
Mas será que a culinária japonesa é saudável? Confira, neste artigo, quais são seus benefícios, seus pontos de atenção e se essa culinária é tão saudável quanto sua fama.
Benefícios da comida japonesa
Vamos começar pela parte boa, falando dos benefícios dos alimentos que são usualmente usados na comida japonesa.
O peixe, por exemplo, possui grande quantidade de proteínas de alto valor biológico, minerais como fósforo, zinco, iodo, magnésio, vitaminas A, D e do complexo B.
Já o shimeji e o shitake contribuem para o controle do colesterol, mas, para que o benefício realmente aconteça, é importante que sejam feitos com o mínimo de manteiga possível, e sempre que puder utilize o molho à base de shoyo de coco ou o molho de soja sem glutamato monossódico.
O gengibre é um potente anti-inflamatório, e os legumes são ricos em fibras e vitaminas, que contribuem para o funcionamento do nosso corpo.
Por último, as algas são ricas em fibras e sais minerais como o iodo, essencial para a saúde da tireoide.
Cuidados que devemos ter com a culinária japonesa
- Rodízios
Antigamente não era tão comum, mas aos poucos as pessoas se acostumaram a comer as delícias do Japão. Desde os pratos quentes, até os sushis e sashimis, hoje são bastante presentes na alimentação da população, principalmente, nos fins de semana.
Mas já ouviu dizer que tudo que é demais faz mal? Pois bem, o primeiro cuidado que devemos ter é justamente quanto às quantidades. Vários restaurantes adotaram a forma de rodízio para trabalhar, o que estimula o consumo de grandes quantidades.
Uma única refeição pode chegar a uma média de 800 a 1000 calorias, um exagero para qualquer pessoa.
Por isso, se puder, opte por preparações à la carte, que permitem maior controle das quantidades que se está comendo, evitando exageros.
- Higiene
Peixe é um alimento altamente nutritivo, mas muito perecível. Assim, os alimentos manipulados, crus ou mesmo depois de cozidos, também são um grande problema.
O arroz, por exemplo, quando usado no preparo do sushi, cozido e depois manipulado, pode se contaminar com facilidade. Normalmente, o sushiman não toca no alimento, mas, às vezes, isso acontece. Essas e outras razões fazem do restaurante de culinária japonesa um local de risco, portanto, a higiene deve ser perfeita.
Inclusive, as gestantes devem ter o cuidado redobrado, evitando o peixe cru devido aos riscos de sua contaminação e, na hora da escolha, preferir aqueles que são cozidos, assados ou grelhados.
Por isso, escolha bem o restaurante, observando a higiene. Se você desconfiar de algo inadequado, é melhor não arriscar. Isso porque pode haver o risco de intoxicação alimentar.
- Atenção aos alimentos ricos em sódio e açúcar
Apesar de não ser frequente o uso do sal na alimentação japonesa, é muito comum o uso de temperos industrializados e do molho de soja, riquíssimo em sódio, mais conhecido como shoyo..
Escolha a versão light, caso não tenha o molho de shoyo sem glutamato monossódico ou o de coco. Quando o shoyo normal for a única opção, utilize pouco e adicione limão para diluir ainda mais. Pacientes com hipertensão devem evitar o uso desse tempero.
O arroz do sushi leva açúcar na preparação, é contraindicado para diabéticos. Cuidado com os molhos, o tarê é feito de shoyo com açúcar, além de calórico, contém muito sal e muito açúcar.
- Evite alimentos fritos
Ao escolher o prato, exclua as preparações fritas como o tempurá, hot roll, rolinho primavera e, se preferir o yakissoba, solicite a versão cozida e não frita.
Mas afinal, a comida japonesa é saudável?
No geral, a comida japonesa pode ser considerada uma opção saudável e menos calórica em comparação a outras preparações do nosso dia a dia e de outras culinárias, que envolvem maior quantidade de carboidratos.
E além de ter menor quantidade de carboidratos, ela é rica em proteínas, legumes e verduras, o que auxilia a manter um peso corporal adequado.
No entanto, apesar de poder ser uma aliada na perda de peso, não significa que ela esteja "liberada".
Assim, como em toda culinária, devemos ter cuidado com a quantidade e a qualidade dos alimentos, prezando pelo equilíbrio das nossas escolhas e aproveitando ao máximo o momento.