Ômega 3: os benefícios e como escolher o melhor

Ômega 3: os benefícios e como escolher o melhor

 

Ômega 3: os benefícios e como escolher o melhor

 

     O Ômega 3 é bem conhecido por seus benefícios à saúde e pela difícil obtenção por meio de dietas. Você sabe como escolher a melhor opção de ômega 3? Confira neste artigo o que é, quais suas vantagens e como fazer sua escolha na hora da compra.

 

O que é o Ômega 3 e as suas fontes

     Os ácidos graxos fazem parte de uma categoria de gorduras que se dividem entre ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados. O Ômega 3 é classificado como poli-insaturado e inclui ácidos graxos como: eicosapentaenoico (EPA), docosahexaenoico (DHA) e alfa linolênico (ALA).

     Esses óleos são encontrados em peixes de águas muito frias como o salmão selvagem e a sardinha. Os ALA podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal como chia e linhaça, porém em quantidade menores.

    Dessa forma, você pôde ver que eles são bem difíceis de se obterem, não é?! Mas acredite, vale a pena. Siga a leitura para descobrir os benefícios desse óleo.

 

Os benefícios do Ômega 3

     Sua fama não se nega, o Ômega 3 possui benefícios para quem mantém os      níveis recomendados de ingestão em dia. A seguir, alguns deles e, em seguida, como seus benefícios estão ligados ao consumo:

  1. Combate doenças do coração

     Dentre os benefícios principais desses ácidos graxos, relatados na literatura científica, destacamos o fator protetor contra doenças do coração, que inclui a diminuição da arritmia cardíaca, a prevenção de coágulos que levam a acidentes vasculares e a diminuição do colesterol “ruim”, o LDL.

     Um estudo científico evidenciou esses benefícios a partir do consumo de, pelo menos, duas porções de peixes ricos nessa gordura durante a semana. Assim, ficou sugestionado que mulheres acima de 30 anos, que consumiam esse tipo de peixe rico em Ômega 3, tiveram 90% menos chances de desenvolverem problemas cardiovasculares, em comparação com aquelas que quase não os consumiam.

  1. b) Ajuda no bom funcionamento das células cerebrais

     Além de protegerem o coração e diminuírem os níveis séricos de colesterol, esses ácidos graxos também são responsáveis pela formação das membranas celulares.

     Isso porque revestem as células com uma camada protetora de gordura, em especial a bainha de mielina, aquela que reveste os neurônios, promovendo o bom funcionamento do cérebro.

     A relação benéfica para o cérebro foi mostrada, quando um estudo evidenciou que a suplementação de Ômega 3, durante 30 dias, aumentou a função cognitiva em jovens adultos, causando ao cérebro um menor esforço para melhorar sua performance.

     Comprova-se, assim, que o Ômega 3 é uma possível opção para melhores desempenhos em relação às crianças e ao rendimento escolar delas, por exemplo.

 

  1. c) Combate doenças inflamatórias

     Também é evidenciado que o Ômega 3 pode diminuir a inflamação no organismo, que é um dos fatores que promovem as doenças cardiovasculares, cânceres e outras doenças.

     Assim, por diminuírem os níveis de inflamação, previnem o aparecimento de doenças inflamatórias como artrite reumatoide.

 

Como escolher o melhor suplemento de Ômega 3

     Como se trata de ácidos graxos essenciais - aqueles que o nosso corpo não consegue produzir sozinho - além do consumo alimentar, outra opção é a suplementação por cápsulas.

     Como estão disponíveis muitos suplementos no mercado, a orientação de consumo em cápsulas é rotineiramente motivo de dúvidas por parte da população. Por isso, algumas dicas são importantes na hora da escolha:

 

  1. Prefira aqueles que possuem vitamina E

Procure sempre no rótulo se aquele suplemento contém vitamina E na sua composição. Isso porque o ômega 3, depois de um tempo, oxida e começa a perder suas funções benéficas. A vitamina E, neste contexto, faz o papel de evitar a oxidação, aumentando a conservação, estabilidade e duração do Ômega 3.

 

  1. Confira a quantidade por cápsula de EPA e DHA

Lembrando que o Ômega 3 é formado por vários ácidos graxos, que incluem: eicosapentaenoico (EPA - o de ação antiinflamatória) e o docosahexaenóico (DHA - o de ação antioxidante), busque aqueles que possuem alta concentração desses componentes, entre 750mg e 1200mg e opte por marcas que possuem o Ômega 3 como ácidos graxos livres.

 

  1. Confira, no rótulo, se o produto é livre de agentes tóxicos como metais pesados

Na gordura dos peixes podem ser encontrados metais pesados como os chamados PCBs, mercúrio e dioxinas, que são substâncias extremamente nocivas para o consumo humano.

Por isso, o indicado é checar se o suplemento tem o certificado IFO com pontuação de 5 estrelas, indicando que é livre desses metais.

 

  1. Prefira produtos de liberação intestinal

Isso porque o suplemento pode ter um sabor forte, e caso a liberação não for intestinal, ficará com o sabor de peixe na boca, por ser esse a fonte primária do óleo.

 

Quantidade indicada da suplementação

     A quantidade é ainda tema muito discutido entre o meio clínico, uma vez que doses acima de 4 gramas vêm mostrando alguns efeitos adversos à saúde.

     Por isso, em geral, pode-se dizer indicada a suplementação supervisionada de até um grama ao dia, sempre sendo sua dosagem individualizada por um profissional capacitado.

     Ainda há muito a se estudar sobre esses óleos, suas propriedades e indicações, sobre quantidades e efeitos adversos. Por isso, o acompanhamento de um profissional capacitado é essencial durante o tratamento.

     Com a orientação e dosagem corretas, podemos tirar o máximo dos benefícios desse nutriente.

Cristina Trovó - Nutricionista

UTI das Ideias - Soluções Corporativas em Web e Design