Desvendando os fatores que podem desencadear crises de vertigem

Desvendando os fatores que podem desencadear crises de vertigem

A vertigem é uma condição que afeta diversas pessoas em todo o mundo, causando uma sensação de tontura e desequilíbrio que pode ser extremamente debilitante. Para aqueles que sofrem com crises de vertigem, entender os fatores desencadeantes é fundamental para gerenciar e, até mesmo, prevenir esses episódios.
Neste artigo, exploraremos os principais fatores que podem desencadear crises de vertigem, oferecendo insights valiosos para quem busca uma melhor qualidade de vida e bem-estar.


Uma questão de equilíbrio
O labirinto interno, uma estrutura complexa do ouvido interno responsável pelo equilíbrio e pela audição, pode ser afetado por uma variedade de distúrbios. Isso inclui condições como a doença de Menière, caracterizada por episódios recorrentes de vertigem, zumbido no ouvido e perda auditiva. Distúrbios como a labirintite, uma inflamação do labirinto, também podem desencadear crises de vertigem.
O estresse e a ansiedade estão frequentemente associados a uma série de condições de saúde, incluindo a vertigem. Quando estamos estressados ​​ou ansiosos, nosso corpo libera hormônios que podem afetar o equilíbrio e a função do ouvido interno, potencialmente desencadeando crises de vertigem. Aprender técnicas de gerenciamento do estresse, a exemplo da meditação e respiração profunda, pode ser útil para reduzir a frequência e a gravidade das crises de vertigem relacionadas ao estresse.



Cuidado com o que você come
Os alimentos desempenham um papel crucial nas crises de labirintite, e três principais inimigos do ouvido interno merecem nossa atenção: açúcar, sal e cafeína. O excesso de açúcar pode afetar as estruturas do labirinto, enviando sinais confusos ao cérebro. O consumo elevado de sal está associado ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos, podendo perturbar o equilíbrio interno. Além disso, a cafeína em excesso pode superestimular o labirinto, provocando perturbações adicionais.
É essencial não apenas considerar o que se come, mas também o modo como se alimenta. Sentar-se à mesa para comer sem pressa e de forma tranquila não só reduz o estresse, mas também auxilia na digestão e beneficia todo o corpo, inclusive, o equilíbrio interno. Adotar uma rotina alimentar regular é importante, pois o labirinto necessita de um fornecimento constante de glicose e oxigênio para funcionar adequadamente. Evitar longos períodos de jejum é, portanto, recomendado.
A hidratação também desempenha um papel fundamental. Consumir cerca de dois litros de água, por dia, é essencial para garantir o funcionamento adequado de todas as interações biológicas do corpo. Ao adotar essas práticas alimentares saudáveis, podemos contribuir significativamente para o bem-estar do nosso sistema vestibular e, consequentemente, para uma melhor qualidade de vida.


Atente-se aos sintomas
A tontura não é uma condição em si, mas sim um sintoma que pode surgir em diversas doenças, sendo um sinal de alerta de que algo está desequilibrado no organismo. Este sintoma é amplamente prevalente em todo o mundo e, em 85% dos casos, tem origem no labirinto. No entanto, também pode estar associado a uma variedade de outros problemas de saúde.
A tontura pode ser causada pela queda súbita da pressão arterial, desidratação, hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) e até mesmo por condições mais graves como problemas cardíacos, hipertensão e tumores.
Embora as crises de vertigem possam ser desafiadoras, compreender os fatores desencadeantes pode ser um passo crucial para gerenciar essa condição. Ao identificar e evitar os gatilhos individuais, é possível reduzir a frequência e a gravidade das crises de vertigem, assim, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar geral.
É importante lembrar-se sempre de consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado. Com o apoio adequado, é possível se encontrar alívio e retomar o controle sobre a saúde.



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Cristina Trovó
Nutricionista

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