Alimentação na melhor idade

Os avanços na medicina proporcionaram o aumento da longevidade, mas, por outro lado, aumentaram a incidência de doenças degenerativas como aterosclerose, diabetes, hipertensão, câncer, entre outras.

Hoje, sabemos que, o envelhecimento pode trazer mudanças fisiológicas no nosso corpo como:
Diminuição das papilas gustativas, gerando uma alteração no paladar e diminuição do apetite;
Alteração na absorção dos nutrientes, gerando muitas vezes deficiência de nutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso corpo, como por exemplo, deficiência de vitamina D e do complexo B;
Constipação intestinal agravada muitas vezes pela diminuição da atividade física;
Dificuldade de mastigação por problemas na dentição ou outras patologias;
Quadros de depressão que refletem nos hábitos alimentares;

Sabia que a alimentação pode retardar alguns sintomas e doenças?

A saúde na melhor idade depende de uma grande variedade de alimentos para que o corpo receba todos os nutrientes necessários, por isso é importante fazer rodízio dos alimentos para não entrar em monotonia.

Nessa fase, coloque no prato uma alimentação com nutrientes específicos.
Muitos alimentos devem ser ingeridos diariamente, porque nosso corpo não consegue produzir ou armazenar todos os nutrientes que utiliza. Nessa fase, suprir constantemente é primordial, o cuidado com as escolhas deve ser diário, justificando a elaboração de um cardápio personalizado.

É importante ter em mente que, além de preventiva, a nutrição também é uma aliada no combate às doenças, principalmente nessa idade, pois melhora o quadro clínico, aumenta a chance de cura e, consequentemente, promove uma vida mais saudável.

Durante a consulta, serão avaliados os dados antropométricos, sinais e sintomas apresentados, assim como as alterações fisiológicas envolvidas, e os resultados de exames bioquímicos, a partir daí a estratégia nutricional será traçada e colocada em prática.

Engordar ou subnutrir? Um alerta.
Em relação ao aporte energético, apesar de ser menor a quantidade energética demandada por idosos, por menor atividade física, temos que tomar cuidado para não proporcionar quantidades insuficientes. Quando o idoso possui cuidador essas quantidades devem ser bem estabelecidas, seja para o cuidador ou para o próprio paciente.

Se por um lado, o consumo excessivo de carboidratos e gorduras leva à obesidade, a cardiopatias e diabetes, por outro lado o consumo insuficiente de carboidratos pode, rapidamente, levar à desnutrição, aumentando as chances de complicações na saúde e mortalidade das pessoas nessa faixa etária.

Planejar o futuro com a alimentação.

Os alimentos, embora seja a fonte para prevenir e combater doenças, quando em doses insuficientes, também podem ser causadores de perda de saúde.

Melhorias são necessárias para afetar positivamente a saúde, e as mudanças devem ser planejadas passo a passo, de acordo com a individualidade.
No Brasil, envelhecimento tem sido alvo de diversas pesquisas. Hoje, entende-se melhor esse processo e os preconceitos vêm sendo quebrados. Já não se envelhece como antigamente, os idosos atuais apresentam – se, como característica geral, mais saudáveis, ativos e com uma preocupação maior com a saúde e qualidade de vida, porém, a presença das doenças crônico-degenerativas ainda é bastante presente entre pessoas da terceira idade.

Podemos envolvê-los, torná-los mais ativos.
Nas consultas, vamos ouvi-los, orientar e estimular o convívio social e a manutenção de atividades de lazer.
A rotina semanal de consultas, com estímulos corretos e tornando-se um momento descontraído do dia, com introdução de desafios e estímulos é extremamente importante para conseguirmos o melhor dos resultados.

Fazer com que na melhor idade eles tenham o desejo e aceitem ser cuidados.

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