Spirulina
Spirulina
O termo Spirulina se dá a um grande número de Cianobacterias que eram, até pouco tempo, denominadas algas verdes-azuis. Apesar de não apresentarem relação com as algas, tinham essa denominação por serem unicelulares (com uma única célula) e realizarem fotossíntese (capacidade de gerar energia através da luz).
Atualmente, vêm se atribuindo diversas aplicações terapêuticas à Spirulina como combate à anemia, controle do colesterol, modulador do sistema imune, entre outros. Hoje, vamos falar um pouco das suas propriedades.
Tratamento da Anemia
O consumo de Spirulina vem sendo estudado no tratamento da anemia, evidenciando-se uma maior absorção do ferro em estudos com ratos e um aumento da hemoglobina em humanos. Sendo assim, apesar da necessidade de novos estudos, ela pode ser considerada como suplementação coadjuvante no tratamento.
Combate ao Colesterol
Ainda que não esteja totalmente esclarecido o mecanismo da Spirulina no metabolismo lipídico, é sugestionado que um pigmento presente no alimento, chamado ficocianina, estaria inibindo uma enzima chamada lipase pancreática. Dessa forma, supõe-se a diminuição na absorção do colesterol.
Combate à Hipertensão
Um estudo realizado isolou o peptídeo antihipertensivo presente na Spirulina e o administrou oralmente em ratos, evidenciando uma diminuição significativa da pressão arterial.
Combate à Diabetes
Apesar de conter apenas 2% de fibra total e os mecanismos hipoglicemiantes da Spirulina ainda não estarem totalmente esclarecidos, a ingestão desse alimento vem sendo associada à diminuição da glicemia.
Combate à Obesidade?
O uso da biomassa de Spirulina no combate à obesidade e perda de peso apresenta resultados conflitantes. Especula-se que o mecanismo seja aplicado pelo aumento da atividade de uma enzima chamada lipase lipoproteica, que auxiliaria na perda de peso. Contudo, os estudos realizados não apresentam resultados consistentes e, portanto, seu benefício ainda não pode ser afirmado.
Spirulina - Conclusão
Ainda que a Spirulina apresente potenciais propriedades nutricionais, podendo vir a se caracterizar como alimento funcional, novos estudos são necessários para afirmar todas as suas propriedades, forma terapêutica e porção indicada ao dia. De antemão, indica-se que o consumo seja abaixo de 10g ao dia.