Refluxo
Cada vez mais comuns entre os brasileiros e nos consultórios de nutrição, o refluxo gastroesofágico acontece quando há o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago.
Refluxo – Sintomas e Causas
Durante esse processo, junto com o conteúdo estomacal, ocorre também o retorno dos ácidos do suco gástrico, causando irritação no esôfago, desconforto e azia. Outros sintomas incluem dores na região do peito, ardência, e ainda queimação.
Como uma das causas principais, a obesidade vem como vilão em relação ao refluxo. Isso se dá uma vez que o excesso de peso aumenta a pressão no esfíncter, que liga o esôfago ao estômago, prejudicando assim seu funcionamento.
Alguns alimentos também podem aparecer como causadores do refluxo, como:
- Alimentos específicos: álcool, produtos industrializados, frutas cítricas, alimentos gordurosos e doces.
- Excesso de consumo de alimentos de difícil digestão: carnes, frituras, alimentos gordurosos.
- Consumo de alimentos fermentáveis: feijão, farináceos, cerveja, brócolis, repolho, etc.
Dicas para evitar o Refluxo:
- Comer pequenas quantidades de 3 em 3 horas;
- Evitar líquidos nas refeições;
- Comer devagar;
- Mastigar bem;
- Sempre que possível, fazer as refeições em local calmo;
- Evitar comer quando estiver muito estressado, fazer alguma atividade para acalmar antes de iniciar as refeições;
- Fazer a última refeição 2 horas antes de dormir;
- Não deitar após as refeições;
- Elevar a cabeceira da cama 15 a 20 centímetros ou usar o travesseiro antirrefluxo.
Alimentos que devem ser evitados:
- Alimentos industrializados e fast food;
- Alimentos cítricos/ ácidos como laranja, mexerica, limão, tomate;
- Cafés e chás;
- Bebidas alcoólicas;
- Frituras e alimentos gordurosos;
- Bebidas gaseificadas como: refrigerantes e água com gás;
- Doces caseiros e chocolate;
- Pimentas e alimentos picantes.
Apesar dos sintomas virem a piorar durante o tempo, vale a pena lembrar que, no caso da obesidade, os sintomas causados pelo refluxo podem ser amenizados quase totalmente a partir da mudança dos hábitos alimentares. Por isso, o acompanhamento nutricional é essencial para aqueles que sofrem da doença. Sempre que possível consulte seu médico e nutricionista.