Fome física vs Fome emocional: você sabe a diferença?

Fome física vs Fome emocional: você sabe a diferença?

 

Fome física vs fome emocional: Você sabe a diferença?

Quando o assunto é alimentação, muitos fatores são envolvidos. Entre eles estão as ideologias, crenças e, principalmente, os hábitos alimentares que criamos desde a infância. É verdade que hoje não nos alimentamos somente para suprir a necessidade fisiológica do nosso corpo, mas também por questões afetivas e sociais. 

Dessa forma, podemos dividir a fome em fome física e fome emocional ou psicológica. Hoje vamos explicar um pouco as duas e como você pode identificar cada uma delas.

 

Fome física ou fisiológica

A fome física vem da necessidade de ingestão de nutrientes pelo corpo, geralmente atrelada a um déficit de energia. Aparece de forma gradual e persistente durante o dia. Tem por características principais a saciedade após a ingestão alimentar e não busca por alimentos específicos.

 

Fome emocional ou psicológica

Por outro lado, o apetite urgente atrelado a alimentos específicos, geralmente pode ser atribuído como fome emocional. Dessa forma, não está relacionado com a necessidade do corpo em se alimentar, mas sim uma vontade de ingestão momentânea. De difícil saciedade e acompanhada muitas vezes por um sentimento de culpa, pode ser desencadeada por dietas restritivas, problemas na rotina e sentimentos como tristeza e ansiedade.

 

Como identificar a fome emocional

Geralmente, podemos identificar a fome emocional por quatro fatores:

  1. Se a forma se dissipa uma vez que o indivíduo realiza outras atividades para se distrair como caminhar ou atividades do lar;
  2. Se busca por um alimento específico como alimento reconfortante.
  3. Se há dificuldades para o indivíduo atingir a saciedade, trazendo também culpa e frustração.
  4. Se estão atrelados à um fator ou sentimento desencadeante como:
  • Estresse;
  • Tristeza;
  • Medo;
  • Problemas do dia a dia;
  • Cansaço;
  • Insegurança;
  • Tensão.

 

Como lidar

É importante lembrar que o ato de se alimentar não é apenas fisiológico, assim é impossível desvincular fatores afetivos, emocionais e sociais da relação com a comida. Porém, episódios de compulsão alimentar atrelados à fome emocional podem trazer malefícios aos indivíduos. Dessa forma, um cardápio saudável e prazeroso, longe de culpas e privações pode ser a chave para uma relação tranquila com a comida. Se precisar de ajuda, consulte um nutricionista e um psicólogo para ajudar nesta jornada. Conte comigo!

 

Cristina Trovó

Nutricionista

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