Dieta do tipo sanguíneo

É uma dieta que possui um plano alimentar para cada tipo sanguíneo e tem muitos adeptos. Parte do princípio de que determinados alimentos causam intoxicação, levando a um processo inflamatório, retendo liquido e aumentando o teor de gordura. Os alimentos maléficos são diferentes para cada tipo sanguíneo. Não considera restrição calórica e o fator RH não é determinante para a escolha dos alimentos. Para essa dieta existem três categorias de alimentos:

Benéficos – capazes de prevenir ou tratar doenças, devem ser consumidos diariamente e contribuem para o emagrecimento.

Neutros – podem ter um consumo livre, mas a frequência do seu consumo não é determinada.

Nocivos – devem ser evitados, favorecem patologias e ganho de peso.

O sangue do tipo O é o mais antigo e engloba a maior porcentagem dos indivíduos. Estes podem consumir proteína animal todos os dias, mas têm dificuldades com a lactose e com o glúten, portanto, devem evitar todos alimentos que contenham farinha branca, leite e derivados.

Pessoas com o sangue do tipo A não se dão bem com a proteína animal, nem com a maioria das carnes e nem com o leite. Estes indivíduos devem evitar carne bovina ovos, preferindo peixes como salmão, sardinha e trutas. Seu plano alimentar deve ser rico em frutas, e o glúten (farinha branca) é liberado.

Pessoas que têm o sangue tipo B aceitam bem leite e derivados, mas não se dão bem com frango nem com glúten (farinha branca). Devem dar preferência para alguns peixes e frutos do mar .

O sangue do tipo AB é encontrado na minora da população, pode ter uma dieta variada, mas aceita poucos tipos de carne. Indivíduos desse tipo devem dar preferência a peixes como: salmão, abadejo, tilapia, e ovos.

A única vantagem dessa dieta é ser composta por alimentos usuais.

Desvantagens:

- Se em uma família encontrarmos quatro tipos sanguíneos diferentes, a elaboração de um cardápio familiar fica inviável.

- Para seguir essa dieta não é necessária a presença de um profissional, basta que se compre o livro da dieta e isso é perigoso. Quando um plano alimentar não é montado por uma nutricionista, o mesmo pode ficar monótono e com deficiências nutricionais, principalmente se for uma dieta de exclusão de alimentos (restritiva), como o caso.

- Não há estudos científicos que comprovem sua eficácia.

- Não promove reeducação alimentar.

- Foi feita por um norte-americano, portanto não leva em consideração o hábito alimentar do brasileiro.

Cristina Trovó
Nutricionista

foto: revista Boa Forma.

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