Dia 31 de Março – Dia Nacional da Saúde e Nutrição.
A Pesquisa Nacional da Saúde (PNS) do IBGE de 2013, já estimava que 57,4 milhões dos brasileiros conviviam com doenças crônicas não transmissíveis, o que equivale a cerca de 40% de toda população nacional adulta, sendo a maioria de indivíduos do sexo feminino. Desses 57 milhões de brasileiros, 25,4 milhões só da região sudeste.
Dentre as doenças crônicas mais comuns destaca-se a hipertensão, a diabetes, o colesterol alto, as doenças respiratórias e a depressão.
A hipertensão lidera a lista de doenças crônicas, correspondendo a incríveis 40%, e os fatores de risco são preocupantes principalmente entre os homens. Segundo a pesquisa da Vigitel de 2014, os homens lideram os rankings para tabagismo, consumo abusivo de álcool, consumo de carne com excesso de gordura, consumo regular de refrigerantes, inatividade física e sobrepeso. Eles apenas perdem quando o quesito é o consumo de doces e obesidade, nos quais a prevalência é maior entre as mulheres, sendo a obesidade apenas ligeiramente.
Todos esses dados sobre doenças crônicas e fatores de risco apenas reforçam a necessidade da promoção da alimentação e hábitos saudáveis em busca da redução desses níveis, uma vez que essas doenças corresponderam a 72% dos óbitos da população brasileira em 2013.
O dia 31 de março se apresenta no calendário do Ministério da Saúde como Dia Nacional da Saúde e Nutrição, com o objetivo de promover, essencialmente, a reflexão sobre escolhas alimentares e promoção da alimentação saudável.
Desde os primeiros anos de vida, quando a microbiota começa a ser formada, as escolhas alimentares são moldadas por aspectos ambientais, emocionais e sensoriais. Essas escolhas podem, inclusive, influenciar diretamente na saúde da vida adulta, pois uma criança com sobrepeso pode resultar em um adulto obeso, com complicações cardiovasculares e diabetes, por exemplo.
Assim como a situação citada acima, outras doenças crônicas poderiam ser evitadas com uma nutrição de qualidade e consciente, minimizando os fatores de risco e a individualização dos cardápios de acordo com preferências alimentares, fatores ambientais e culturais.
Por isso, o Ministério da saúde lançou um Guia Alimentar para a População Brasileira, por meio do qual visa orientar da melhor forma aspectos nutricionais saudáveis para a população e, assim, diminuir a incidência de doenças crônicas. No manual produzido, a principal indicação é a diminuição do consumo de alimentos processados e
ultraprocessados, ou seja, aqueles que sofrem processo de industrialização e o aumento do consumo de produtos in natura protetores como frutas, verduras, legumes e grãos. Também se encontra no Guia os 10 passos para alimentação saudável, que ajudam a nortear as principais etapas da boa nutrição.
No Dia Nacional da Saúde e Nutrição fica a pergunta: “O que você pode fazer para melhorar sua alimentação e hábitos de vida?”
Apesar de aspectos como rotina, tempo disponível e preferências alimentares tente pensar no futuro. Como você deseja se ver em 15 anos?
Simples mudanças de hábitos podem ser a diferença no caso de doenças crônicas em alguns anos.
Para finalizar, pergunte-se quanto vale a sua saúde e como você está disposto a mudá-la. Se precisar de ajuda, procure! Profissionais capacitados poderão ajudar a diminuir esses fatores de risco.
Para saber mais sobre esse documento, confira nossa matéria sobre o Guia alimentar através do link: http://cristinatrovo.com.br/podcast/guia-alimentar-passos-para-alimentacao-saudavel
Para baixar o material clique aqui: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1444
Referência:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/671-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/11232-situacao-epidemiologica-dados