Crianças, celulares e alimentação infantil

A Academias Americanas de Pediatria junto com a Sociedade Canadense de Pediatria alertam sobre o uso de celulares para crianças. Segundo essas entidades, crianças abaixo de 2 anos não devem ter contato algum com a tecnologia atual, sendo recomendado por apenas uma hora por dia para aqueles que possuem entre 3 e 5 anos. Essa recomendação também atinge os mais velhos e para aqueles com idade entre 6 e 18 anos, apenas duas horas por dia.

Confira abaixo algumas consequências listadas pelas academia que as crinças podem sofrer por conta do uso de celulares:

1. Problemas de aprendizagem;
2. Atraso no desenvolvimento;
3. Privação de sono;
4. Depressão;
5. Ansiedade;
6. Atitudes violentas;
7. Afastamento social;
8. Vício em tecnologia;
9. Exposição à radiação;
10. Obesidade infantil. 

Tecnologia e alimentação infantil

Assim como as tevês há alguns anos, os tablets, celulares e até mesmo determinados relógios são a principal fonte de distração das crianças atualmente,

e isso se torna um problema que traz preocupação. Essa está ligada com a maioria das consequências listadas acima, pois elas podem implicar em distúrbios alimentares sérios e maléficos para a saúde dos pequenos.

1. Privação do sono: Com a privação do sono a criança poderá “bagunçar” seus horários e suas tarefas. Assim, é mais provável que realize as refeições fora dos horários adequados, trocando os alimentos ideais por lanches não saudáveis ou petiscos. Ainda pode haver uma alteração no apetite importante.

2. Depressão e ansiedade: Com o aumento desses dois fatores, pode se tornar mais provável o aparecimento de distúrbios alimentares (como anorexia e bulimia). Ainda pode gerar impactos na ingestão alimentar, sendo diminuído ou aumentado, levando à casos de obesidade.

3. Afastamento social: O afastamento social diminui a probabilidade da criação de laços positivos para criança em relação à família e aos amigos. O ambiente familiar é importante para interação social e criação da sensação de conforto e familiaridade. Com o uso do celular, a comidinha da vovó pode não ter o mesmo significado ou importância para as novas gerações.

4. Obesidade infantil: A distração ofertada com a grande quantidade de informações pode ser um inimigo oculto. Com toda essa distração, a criança pode perder a noção da quantidade de alimentos que está ingerindo. Assim, não se dá conta dos mecanismos corporais que alertam sobre a saciedade. Como consequência, acabam comendo mais do que realmente necessitam e podem se tornar obesos logo nos primeiros anos de vida.

Entre outras implicações da tecnologia, esses são alguns pontos principais a que devemos nos atentarem relação à saúde das nossas crianças. É importante lembrar que pais e cuidadores exercem, sim, um papel fundamental na alimentação dos seus filhos. Vamos cuidar dos nossos pequenos?!