Comer sem culpa

Comer sem culpa

Comer sem culpa

 

Culpa e alimentação

Muitas pessoas se atribuem um sentimento de culpa muitas vezes após comer, porque acham que não deveriam ter ingerido determinado alimento. Mas isso é desnecessário, o necessário é mudar a relação com a comida!

Relação com a comida

A relação que desenvolvemos com a comida começa quando ainda somos pequenos, na introdução dos alimentos. Nossos gostos e preferências começam a ser moldados ainda na primeira infância.

Conforme somos apresentados a novos alimentos, temos a tendência de construir uma ideia positiva ou negativa sobre ele. Dessa forma também se moldam os gostos.

Se não somos apresentados a alguns tipos de alimentos e não nos acostumamos a comê-los, torna-se mais difícil introduzi-los na idade adulta. O inverso também é verdadeiro. Se somos acostumados a comer algum tipo de alimento logo na infância, torna-se mais difícil de abandoná-lo.

Pode x não pode

Somos bombardeados de informações sobre alimentação, benefícios e malefícios dos alimentos e o que devemos e não devemos comer. Mas não somos informados de que não existe o certo e o errado na alimentação. Existem, sim, alimentos que devem ser evitados, e outros a que devemos dar preferência. Não existe alimento proibido! A ideia de proibição dos alimentos só contribui para a sensação de culpa.

Episódios de compulsão

Existem também os episódios de culpa após a compulsão alimentar. Comeu uma barra inteira de chocolate? Um bolo inteiro e, depois, ficou se sentido culpado? Isso é típico de um episódio de compulsão alimentar.

Isso pode estar associado à relação de conforto que a comida pode trazer para algumas pessoas em situações de estresse. E isso é muito comum com doces.

Quando identificamos esse tipo de situação, o ideal é ter o acompanhamento de um nutricionista e também de um psicólogo. Dessa forma, é possível trabalhar os aspectos psicológicos e nutricionais da comida.

Como comer sem culpa

O ideal para comer sem culpa é a moderação sempre, não se privando das vontades e convívio social, mas sabendo que deve ser esporádico para não virar um hábito.

Esqueça “as neuras e as noias” das manchetes das revistas. Saiba ser crítico sobre os alimentos. Pergunte-se se é um alimento que deve ser consumido sempre ou esporádico. Se tiver dúvida, pergunte a um nutricionista. Dessa forma você se conscientiza e vive muito mais leve.

 

Cristina Trovó

Nutricionista

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