Amamentação
No mês da mulher, nada melhor que falarmos sobre um assunto relacionado a elas, não é mesmo?!
A amamentação, como a maioria dos brasileiros já sabem, é um fator crucial para o desenvolvimento e alimentação do bebê, por isso vamos listar os benefícios:
- Diminui a taxa de mortalidade do bebê;
- Previne doenças, aumentando a imunidade do bebê;
- Diminui as chances do bebê ter alergias;
- Reduz a cólica do bebê;
- Acalma mãe e filho;
- Ajuda no desenvolvimento cerebral do bebê;
- Ajuda na recuperação do peso habitual da mãe;
- Reduz o risco de diabetes tipo 2 e cânceres na mãe como de: mama, ovário e endométrio;
- Amamente assim que possível após o parto:
O processo de sucção do leite vai estimular ainda mais sua produção evitando baixos volumes de leite.
- Amamente até os dois anos ou mais, sendo os seis primeiros meses exclusivamente composto de leite materno.
O leite materno contém todos os nutrientes necessários até o 6º mês de vida, não sendo indicada a introdução de outros alimentos (nem mesmo água) pela imaturidade do sistema digestório, para evitar o desmame precoce e possíveis alergias. Ao final do 6º mês o bebê precisa sim de introdução de outros alimentos, sendo feita de forma gradativa.
- Alimentação da mãe durante a amamentação.
Evitar:
- Álcool
O álcool não deve ser encorajado durante a amamentação, pois pode mudar o odor do leite, pode deixar o bebê mais sonolento após a alimentação e por poder destruir as células do sistema nervoso.
- Excesso de cafeína
Bebidas ricas em cafeína como cafés, refrigerantes, chás e energéticos devem ser desencorajados para nutrizes por provocarem episódios de irritabilidade e desordens do sono no bebê.
- Embutidos e produtos Industrializados
Produtos industrializados devem ser evitados no geral por conter muito sódio, açúcar simples e aditivos químicos que além de poder causar alergias alimentares no bebê também afeta a saúde da nutriz com desenvolvimento de doenças como hipertensão e obesidade.
- Alimentos flatulentos
Evitar alimentos que possam causar cólicas intestinais e flatulências na mãe e no bebê como repolho, brócolis, batata doce, feijão, couve-flor, etc.
- Doce
São ricos em açúcar simples e pobres em micronutrientes como vitaminas e minerais. Seu consumo deve ser desencorajado para evitar o desenvolvimento da resistência à insulina e obesidade na nutriz.
- Adoçantes
São desencorajados por não haver comprovações científicas sobre a segurança do consumo pelas nutrizes.
Investir:
- Carboidratos complexos
Com a amamentação, aumenta o gasto calórico da mãe em torno de 500kcal/dia, assim os carboidratos complexos podem ajudar a garantir um aporte calórico maior e a manutenção do peso da nutriz. Alguns exemplos são: Batata doce, inhame, massas integrais, arroz integral, pães integrais, etc.
- Fontes proteicas
Através de carnes brancas, vermelhas e combinações como do arroz e feijão é possível ajudar a suprir as necessidades aumentadas que são encontradas durante essa fase pela mãe e ainda garantir a nutrição adequada do bebê.
- Hidratação
A água é um importante fator para a formação do leite materno na quantidade necessária durante o dia.
- Ricos em cálcio
Alimentos como queijos, leites e derivados, gergelim, sardinha, vegetais folhosos escuros como a couve, garantem o aporte de cálcio necessário na formação do leite materno, que vai desempenhar um papel fundamental no crescimento dos ossos, dentes e funcionamento muscular do bebê.
- Probióticos e Prebióticos
Alimentos como iogurtes, polpa de banana verde, aveia, chicória, e outros participam da formação da flora intestinal, melhorando a absorção de nutrientes como vitaminas e minerais pela mãe que serão incorporados ao leite e garantindo a saúde da criança.
- Horas de Sono
Boas horas de descanso ajudam na produção do leite e garantem o bem-estar materno.
- Desmame gradativo
Promover o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e, a partir daí, incorporar alimentos de acordo com a introdução clássica de alimentos em cada mês de vida até o desmame normal.
- Orgânicos
Não se sabe ao certo quais são os malefícios causados pela ação dos agrotóxicos na saúde do bebê, entretanto o consumo de alimentos orgânicos é encorajado uma vez que garante a saúde tanto da nutriz como da criança.
- Alimentação balanceada
Consumir todos os grupos alimentares, principalmente o de frutas, verduras e legumes, a fim de garantir o aporte de micronutrientes (vitaminas e minerais) que vão contribuir para o desenvolvimento do bebê.
Lembramos que as quantidades variam de acordo com as necessidades pessoais, sendo uma avaliação e orientação nutricional individual a melhor escolha para aqueles que querem acertar nessa fase primordial da vida de toda mulher.
- Verifique se a pega do seu bebê está correta.
A maneira que o bebê suga o bico da mãe é muito importante, pode ser que por mal colocação ele esteja fazendo muito esforço para consumir uma pequena quantidade de leite. Além disso, uma pega inadequada pode levar a engasgos e rachaduras doloridas no peito da mãe. Para evitar, procure um professional da saúde e peça auxílio para identificar a pega correta.
- Ao retornar ao trabalho, aprenda como extrair e estocar o seu leite.
Em sua ausência, seu bebê ainda vai necessitar do seu leite pelo menos até o Segundo ano de vida, sendo assim, procure um profissional da saúde ou o banco de leite humano para que você seja instruída em como fazer esse procedimento de uma maneira segura e higiênica. Lembre-se que diversas doenças e infecções podem ser causadas pela prática inadequada ou falta de higiene durante o procedimento.
Lembre-se: Além de ser questão de saúde, a amamentação cria laços entre a mãe e o bebê que durarão para toda a vida. Para mais informações, procure um profissional nutricionista capacitado.