Labirintite - A alimentação correta pode ajudar

Labirintite - A alimentação correta pode ajudar

 

     Tontura, enjoo, perda de equilíbrio, grande mal-estar. Esses podem ser alguns dos sintomas da labirintite. Inclusive, essa é uma condição que pode ser desencadeada por episódios de estresse e, também, influenciada pela alimentação. No artigo que segue, vamos falar um pouco mais sobre a labirintite, sua relação com a alimentação e como essa influencia as crises.

 

O que é labirintite

     O termo labirintite, como o conhecemos, é utilizado para descrever quadros de tontura e vertigem, associadas a um distúrbio na região do ouvido interno. Porém, segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, o termo correto para esta condição é labirintopatia.

 

     Já a labirintite em si, aquela verdadeira, é caracterizada por uma inflamação aguda que afeta a região do labirinto (estrutura do ouvido interno constituída pela cóclea, responsável pela audição, e pelo vestíbulo responsável pelo equilíbrio).

 

     Esta inflamação causa problemas de audição e equilíbrio, além de sintomas como vômitos, náuseas, sudorese e distúrbios gastrintestinais. Seu tratamento requer diagnóstico médico e medicamentos para combater a inflamação. Além disso, muitas pessoas que sofrem desse mal relatam que determinados alimentos podem acentuar as crises aumentando os sintomas. A seguir, veja como a alimentação afeta a labirintite.

 

Como a alimentação pode afetar a labirintite

     No que tange à alimentação temos quatro principais itens que podem influenciar o ouvido interno: açúcar, sal e cafeína.

 

     A ingestão de açúcar, em excesso, pode interferir nas estruturas do labirinto, fazendo com que ele mande "mensagens erradas" ao cérebro. O sal está relacionado ao aumento da pressão nos vasos, o que também pode perturbar o labirinto. Já a cafeína pode estimular demais o labirinto, também causando perturbações.

 

     Por último, citamos o glúten, que é conhecido por ser um alimento muito inflamatório, o que pode desencadear processos inflamatórios no corpo.

 

Alimentos que devem ser evitados na labirintite

     Pelo fato de a labirintite ser um processo inflamatório, os alimentos que devem ser evitados são aqueles que propiciam de alguma forma esse processo.

 

     Assim, levando em consideração os tipos de alimentos que podem desencadear crises de labirintite, fizemos uma lista daqueles que devem ser evitados ou consumidos com cautela:

 

  • Doces, balas, chocolates, bolos, bolachas recheadas, sorvetes, bebidas açucaradas, refrigerantes, sucos industrializados ou outros alimentos ricos em açúcar;
  • Carboidratos não integrais pobres em fibras como massas e pães;
  • Bebidas como café, chá mate, energéticos, suplementos alimentares à base de cafeína ou de cola;
  • Alimentos ricos em gorduras como frituras, embutidos, carnes gordas;
  • Bebidas alcóolicas.

 

Alimentos e dicas que ajudam na labirintite

     Por outro lado, os alimentos que ajudam na labirintite são aqueles que produzem o efeito oposto, que possuem ação anti-inflamatória e antioxidantes, que são os vegetais e frutas. Confira alguns deles:

  • Verduras verdes escuras como brócolis, escarola, chicória, couve;
  • Alimentos antioxidantes como gengibre, acerola, limão, laranja;
  • Alimentos ricos em ômega 3 como semente de linhaça, chia, atum, sardinha e salmão.

 

     Além disso, é importante pensar como as refeições devem ser feitas neste contexto.

 

     Comer sentado à mesa, sem pressa e tranquilamente, diminui o estresse, ajuda a digestão e faz bem para todo o corpo, até mesmo para o equilíbrio.

 

     Outra atitude que auxilia no combate às crises é comer a cada três horas ou com uma frequência adequada, pois o labirinto precisa de um aporte constante de glicose e oxigênio para exercer suas funções. Ficar em jejum, portanto, não é uma boa ideia.

 

     A terceira dica é lembrar da hidratação. Beber aproximadamente dois litros de água por dia é fundamental, para que todas as reações biológicas do corpo ocorram adequadamente.

 

     Por fim, a última dica é sobre praticar atividades físicas. Com o exercício liberamos hormônios importantes para aliviar o estresse da rotina do dia a dia.

 

      Alimentação correta e exercícios podem prevenir o aparecimento das crises!

 

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