5 dicas para controlar a vontade de comer doce

5 dicas para controlar a vontade de comer doce

5 dicas para controlar a vontade de comer doce

 

      Quem nunca teve aquela vontade de comer um docinho após as refeições? Ou o desejo de um chocolate no meio da tarde? Pois é, todos nós somos condicionados à vontade de ingerir produtos açucarados pela influência do nosso cérebro, e isso é normal. No entanto não é normal quando essa vontade foge do controle, quando ocorre com frequência ou exige consumo de grandes quantidades.

      Estima-se que o consumo de doces pelos brasileiros seja 50% acima do ideal e o fato é visível na saúde da população. O aumento da obesidade, da diabetes e da hipertensão está diretamente ligado ao alto consumo de doces e alimentos ultraprocessados.

      No entanto, o doce não deve ser colocado como vilão. O ideal é identificar o motivo que gerou a vontade de comer doce, principalmente nos casos de compulsão. O primeiro passo deve ser entender os tipos de fome.

 

Conheça os tipos de fome

      Todos nós sabemos o que é ter fome, mas poucos sabem diferenciar seus tipos. Sim, ela tem diversos tipos que se manifestam de maneiras diferentes em cada um de nós.  A fome física é a mais conhecida. Muitas pessoas sentem a fome física associada com dores de cabeça, no estômago ou até com alterações no humor. É a que sentimos após longos períodos sem nos alimentarmos. Por outro lado, a fome psicológica é pouco lembrada. Dentro da fome emocional temos a vontade, a fome social e a emocional.

      A vontade é quando, mesmo saciados, ainda encontramos um espaço no estômago para comer aquele pudim no fim da ceia de Natal, por exemplo. A fome social é aquela que, mesmo já tendo jantado, acabamos beliscando à mesa se sairmos com os amigos.  

      Muita atenção merece a fome emocional. Geralmente ela está associada à ideia de recompensa e, depois, acompanhada por um sentimento de culpa. Quem nunca ouviu alguém dizer que teve um dia cheio no trabalho e, por isso, merecia uma barra de chocolate, mas depois ficou com sentimento de culpa por ter comido? Nosso cérebro gosta de açúcar e tende a exigi-lo em situações de angústia, ansiedade ou tristeza.

 

Dicas para driblar a vontade de comer doce

      Muitas coisas na vida são fruto do hábito, assim, a vontade de comer doce também pode ser controlada com a mudança dos hábitos alimentares. Para tanto, veja as dicas a seguir:

  1. Diga não à dietas restritivas

      Dietas restritivas só tendem a aumentar a vontade por doces ou por tudo que, em nome delas, são alimentos "proibidos"

  1. Trate sua vontade de comer doce como algo natural

      Todos nós sentimos vontade de comer doce! Dessa forma devemos tratá-la de forma natural, evitando excessos, controlando quantidades e fazendo melhores escolhas dentro do possível.

  1. Não mascare sua vontade!

      Seu cérebro não é bobo! Se você está com vontade de comer um chocolate, não coma uma fruta esperando que a vontade passe. Isso só levará você a ficar beliscando o dia todo, até acabar consumindo mais calorias do que se tivesse comido o pedaço de chocolate. Escolha um de qualidade 70% cacau, com bem menos açúcares.

  1. Diminua quantidades

      Quantidades importam. Se você está acostumado a comer uma barra de chocolate quando a vontade vem, tente diminuir em pequenas porções. Pegue uma porção e deixe a barra no armário, veja como se sente e se a vontade passa. Diminua gradativamente.

  1. Mude alguns hábitos relacionados ao paladar

      O paladar acostuma-se tanto para o doce quanto para o salgado. Muitos têm o hábito de colocar açúcar no cafezinho e esquecem que, no fim do dia, muito açúcar foi consumido. Esse é um exemplo de como você pode diminuir a quantidade no dia.        Diminuindo e depois retirando o açúcar no café, você verá que seu paladar se acostuma rapidinho.

      Por último, sabemos que a vontade de comer doce é algo natural, mas é importante entender o motivo pelo qual essa fome emocional está envolvida. Por isso, tente identificar os gatilhos que desencadeiam e os motivos da sua angústia, ansiedade ou tristeza para evitar episódios de compulsão alimentar. Se precisar, procure ajuda!

Cristina Trovó
Nutricionista

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